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03.MAR.17 - 12:30

Investigadora da UMinho cria implantes para doentes com artrose

A artrose é uma patologia degenerativa que atinge mais de 30% da população mundial acima dos 50 anos. Sara Cortez, investigadora da UMinho, desenvolveu implantes artificiais que regeneram os movimentos dos doentes.

O galardão «Jovem Investigador Prof. João Martins» foi entregue a Sara Cortez, investigadora da Universidade do Minho. O prémio, considerado o mais prestigiado a nível nacional no âmbito da biomecânica, distinguiu a cientista pelo desenvolvimento de cartilagens artificiais, aplicadas em doentes com artrose.

Sara Cortez, famalicense de 28 anos, faz parte do Centro de Investigação em Microssistemas Eletromecânico (CMEMS), no qual desenvolve modelos avançados que preveem as propriedades biomecânicas de cartilagens artificiais, produzidas através da engenharia de tecidos.

«Os resultados obtidos são promissores na medida em que permitem obter estruturas biológicas implantáveis com propriedades semelhantes às do tecido original», explica a cientista, garantindo que isto «aumenta o sucesso da regeneração das articulações e a recuperação do movimento natural do doente com artrose».

Os modelos criados distinguem-se por conseguirem de forma rápida, eficaz e económica antecipar os fenómenos de rejeição que ocorrem durante o processo de produção e implantação da cartilagem artificial. A investigação intitula-se «Modelo computacional para análise do desenvolvimento de construções de cartilagens em biorreator» e envolve várias instituições nacionais e internacionais.

Atribuído de dois em dois anos, o prémio «Jovem Investigador Prof. João Martins» distingue a excelência dos jovens investigadores na área da biomecânica. Depois de receber o galardão, no 7.º Congresso Nacional de Biomecânica, em Guimarães, Sara Cortez assegurou que este «representa o reconhecimento da qualidade da pesquisa realizada na UMinho e uma enorme recompensa pelo esforço e pela dedicação de toda a equipa de trabalho».

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