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19.DEZ.17 - 11:20

Universidade do Porto protege ambiente em África

A U.Porto conquistou a Cátedra UNESCO dedicada à proteção ambiental no continente africano. Portugal vai coordenar rede de investigação científica de seis países.

A Universidade do Porto acabou de conquistar “a sua primeira Cátedra UNESCO, dedicada ao desenvolvimento de uma rede colaborativa com instituições de ensino e investigação de seis países africanos na área da conservação da biodiversidade e da gestão e preservação dos recursos e do património natural”.  

A distinção surge na sequência de um processo de candidatura, levado a cabo pelo Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO-InBIO) que pretendia “alargar a sua rede de parcerias com universidades e centros de investigação da África do Sul, de Angola, de Cabo Verde, de Moçambique, da Namíbia e do Zimbabué, tendo em vista o desenvolvimento de ações de capacitação científica e tecnológica, de formação avançada de recursos humanos e de transferência de conhecimento”.
 

A cátedra chama-se “Life on Land” (Vida na Terra) e terá “como propósito promover a ligação da ciência à sociedade nos países parceiros, através de iniciativas que permitam dar a conhecer a importância urgente de se preservar os respetivos biodiversidade e património natural, mobilizando o cidadão comum para a realização de ações práticas a este nível”.
 

Segundo a U.Porto, “este projeto pode, assim, constituir-se como uma eficiente ferramenta para garantir a preservação do meio ambiente e o uso sustentável dos recursos naturais, necessidades prementes face à crescente degradação dos ecossistemas em África, onde os desafios e problemas que restringem os esforços de conservação da biodiversidade são cada vez mais frequentes”.  

O programa de trabalhos está alinhado “com os esforços de resposta aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que compõem a Agenda 2030 das Nações Unidas, com a particularidade de promover a colaboração entre países de expressão portuguesa e de língua oficial inglesa”.  

Com início previsto para janeiro de 2018, o curso tem uma duração de quatro anos e um orçamento total de cerca de 2,2 milhões de euros. Nuno Ferrand de Almeida, Coordenador Científico do CIBIO-InBIO, será o regente da Cátedra UNESCO, a sétima concedida a uma instituição portuguesa.

Foto By Tjeerd Wiersma, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=344744


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